Como sinal de afirmação da nova freguesia em 1695, os marítimos de Olhão financiam a construção da nova Igreja, em 1698. A sua construção levou alguns anos, abrindo ao culto, ainda inacabada, em 1715, edificando-se a sua torre em 1722. Na segunda metade do século XVIII reformula-se a fachada principal, uma das mais impressionantes de todo o Algarve, que passa a contar com um coroamento de feição triangular, de traça rococó. No seu interior, de uma só nave, existem cinco altares. A capela-mor tem um retábulo e um arco triunfal em talha dourada, um teto decorado com fresco e uma imagem de Nossa Senhora do Rosário.
Rota da Igrejas
A Capela é uma construção do séc. XX. Possui planta retangular, com um altar ao centro e toda a parede revestida por azulejos do século XX. Este espaço está inserido numa construção adossada à capela-mor da Igreja.
Outros elementos arquitetónicos foram entretanto incorporados nesta construção, tais como, os pináculos nos extremos da cobertura da capela-mor, o frontão triangular com beirado sob o qual se colocou um relógio e um registo de azulejo com um Cristo cruxificado. A Capela surgiu como uma necessidade dos pescadores e dos seus familiares recorrerem ao Senhor dos Aflitos a qualquer hora do dia ou da noite, em caso de aflição.
Datam do início do século XVII as primeiras referências à existência da Capela que nessa época era dedicada à Nossa Senhora do Rosário. Em 1695 com a criação da freguesia passa, até 1715, a paroquial.
Possui planta de nave única, coberta por abóbada assente em cornija. Na fachada principal estrutura-se um portal de arco reto e um janelão terminando num frontão triangular, cujo tímpano é decorado por um brasão. A construção é relativamente modesta mas integra elementos de alguma riqueza artística regional, como a cúpula sobre a capela-mor. No interior destacam-se os retábulos e uma imagem de Santa Luzia.
É incerta a data de fundação da Igreja. Não obstante, em 1482 existia aqui uma pequena Capela. Possivelmente a configuração que o templo apresenta hoje remonta ao século XVIII, atendendo às suas características formais. A fachada, de corpo único, apresenta um portal e janelão com molduras de cantaria e um frontão triangular com tímpano. A Igreja, de uma só nave, tem cinco altares: o altar-mor e mais quatro, dois de cada lado. Estes retábulos, provavelmente realizados na segunda metade do século XIX, tem um acabamento em escaiola.
É incerta a data de fundação da Igreja. Não obstante, em 1482 existia aqui uma pequena Capela. Possivelmente a configuração que o templo apresenta hoje remonta ao século XVIII, atendendo às suas características formais. A fachada, de corpo único, apresenta um portal e janelão com molduras de cantaria e um frontão triangular com tímpano. A Igreja, de uma só nave, tem cinco altares: o altar-mor e mais quatro, dois de cada lado. Estes retábulos, provavelmente realizados na segunda metade do século XIX, tem um acabamento em escaiola.
As origens desta Igreja remontam ao primeiro quartel do século XVI. A primitiva Igreja seria um templo de nave única. Entre 1554 e 1565 a Igreja sofreu profundas alterações que originaram uma igreja de corpo retangular com três naves.
No corpo da Igreja há dois altares laterais, o do lado norte é dedicado a Nossa Senhora da Conceição e o do lado sul a Nossa Senhora das Dores. Há duas capelas do lado norte, uma dedicada a Nossa Senhora do Rosário e outra onde se encontra a pia batismal. Na fachada a porta principal renascentista é de alçado retangular enquadrado por duas pequenas pilastras lisas molduradas e com capitéis.
A Capela foi construída na primeira metade do século XVIII, sendo na época dedicada a Nossa Senhora da Piedade. Diz a tradição que a sua origem se deve a António Lopes, um devoto oleiro local, que doou o terreno e contribuiu para as despesas de edificação. Possui planta de nave única e capela-mor. A fachada apresenta um portal ladeado por duas janelas. O frontão circular é rematado no lado esquerdo por um pináculo e no lado direito por um campanário.
A primeira pedra deste templo foi lançada no dia 15 de fevereiro de 1632. A Igreja de Santo Cristo é composta por nave e capela-mor únicas. A fachada apresenta um portal encimado por frontão interrompido ladeado por duas janelas. Os azulejos de padrão que revestem todo o interior da capela-mor datam de 1663, sendo possível que o retábulo tenha sido feito algum tempo antes do revestimento azulejar.
Desconhece-se a data de fundação da Igreja mas sabe-se que tem origens medievais. Após a elevação a sede de freguesia, em 1471, a Ermida existente deu lugar a uma ampla Igreja Matriz. No século XVI com uma nova campanha de obras edifica-se a capela-mor e as naves do corpo da Igreja. Nessa época constrói-se o monumental pórtico da fachada principal, da autoria de André Pilarte. Este pórtico apresenta uma grande delicadeza no desenho dos elementos escultóricos, dos quais se destaca um turbulento Ecce Homo associado à representação da prisão de Cristo.
Esta Capela começou a ser construída por volta de 1750 pelos Irmãos Terceiros de Moncarapacho, tendo o ato da bênção sido realizado em 1772. No contexto da extinção das Ordens Religiosas e da secularização dos seus bens, a Capela foi vendida em hasta pública e adquirida por um particular.
Da Igreja primitiva, fundada durante o século XVI ou no princípio do século XVII, pouco deve restar. O que se conserva foi integrado nas grandes obras de remodelação em 1748.
Durante as lutas entre miguelistas e liberais um destacamento militar instalou-se na Igreja, transformando-a em fortificação. Durante esta ocupação a Igreja foi destruída, sendo depois novamente reconstruída em 1842.
O retábulo principal é do século XVII e é composto por seis tábuas pintadas figurando cenas da vida de Cristo. É considerado um dos conjuntos retabulares maneiristas de maior importância, sendo a sua autoria atribuída ao mestre Bonaventura de Reis, de Tavira.
Não se sabe ao certo quando foi fundada a Ermida embora a sua porta principal e a lateral evidenciem origens góticas. Um documento de 1608 parece indicar que existiu uma reconstrução da Ermida nessa data confirmando assim a sua existência prévia.
A fachada, com porta e duas janelas de forma ogival, apresenta uma empena triangular sem qualquer adorno e é rematada por uma cruz de ferro.
Segundo a tradição o Arcanjo de S. Miguel apareceu no ponto mais alto do cerro e quando aí iam edificar um templo em sua honra, encontravam, no dia imediato, as ferramentas dos operários na encosta norte do cerro, ou seja no local onde se ergue o atual templo.
A fachada é de formato triangular, com um campanário de alvenaria no interior do qual está colocado um sino e alpendre de uma água sob a porta principal. Segundo a tradição a localização da Ermida está relacionada com o facto de ter havido inúmeras tentativas de trazer a imagem de S. Sebastião para Moncarapacho. Contudo, a imagem do Santo “fugia” para o local onde a Ermida acabou por ser construída.
Em finais do séc. XVIII, Fuseta possuia uma Capela. Apenas em 1835 passou a Igreja paroquial. A fachada apresenta um portal com frontão triangular, encimado por três janelas e com uma torre sineira com data de 1866. A Igreja com planta em cruz latina, possui uma nave, o transepto e a capela-mor. No interior tem sete altares, quatro estão situados na nave, dois no transepto e um situado no altar-mor. A tradição local conta que numa noite de tempestade, uma fogueira acesa no adro da Igreja orientou os pescadores, os quais viram a imagem de Nossa Senhora do Carmo e assim regressaram a terra.